Tarsila
do Amaral
Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de
setembro de 1886. Aos 16 anos, pintou seu
primeiro quadro, intitulado Sagrado
Coração de Jesus.
Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.
Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).
Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.
Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).
Em
1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris.
Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).
No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.
No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.
Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).
Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973
Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).
No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.
No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.
Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).
Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973
Um
pouco mais sobre Tarsila e suas obras :
Anita
Malfatti
Nasceu na cidade de São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em
6 de novembro de 1964. Anita Malfatti era filha de Bety
Malfatti (norte-americana de origem alemã) e pai italiano. Estudou pintura em
escolas de arte na Alemanha e nos Estados Unidos .Em sua passagem pela
Alemanha, em 1910, entrou em contato com o expressionismo, que a influenciou muito. Já nos Estados Unidos teve contato com o
movimento modernista.
Em 1917,
Anita Malfatti realizou uma exposição artística muito polêmica, por ser
inovadora, e ao mesmo tempo revolucionária. As obras de Anita, que retratavam
principalmente os personagens marginalizados dos centros urbanos, causou
desaprovação nos integrantes das classes sociais mais conservadoras.Em 1922,
junto com seu amigo Mario de Andrade, participou da Semana de Arte
Moderna. Ela fazia parte do Grupo dos
Cinco, integrado por Malfatti, Mario de Andrade, Tarsila do
Amaral, Oswald de
Andrade e Menotti del Picchia.
Entre os
anos de 1923 e 1928 foi morar em Paris. Retornou à São Paulo em 1928 e passou a
lecionar desenho na Universidade Mackenzie até o ano de 1933. Em 1942,
tornou-se presidente do Sindicato dos
Artistas Plásticos de São Paulo. Entre 1933 e 1953, passou a lecionar desenho
nas dependências de sua casa.
Principais obras de Anita Malfatti
Principais obras de Anita Malfatti
- A boba
- As margaridas de Mário
- Natureza Morta - objetos de Mário
- A Estudante Russa
- O homem das sete cores
- Nu Cubista
- O homem amarelo
- A Chinesa
- Arvoredo
- Interior de Mônaco
- As margaridas de Mário
- Natureza Morta - objetos de Mário
- A Estudante Russa
- O homem das sete cores
- Nu Cubista
- O homem amarelo
- A Chinesa
- Arvoredo
- Interior de Mônaco
Um pouco mais
sobre suas obras : http://obrasanitamalfatti.wordpress.com/
Oswald de Andrade
José Oswald de Sousa Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1890 e viveu
até 1954, ano de seu falecimento.Em 1916 deu inicio ao livro Memórias
Sentimentais de João de Miramar. Em 1917 conheceu Mario de Andrade e a partir
de então, passaram a trabalhar juntos iniciando movimentos que visavam a Semana de Arte
Moderna de 1922, que ocorreu em 1922.
Ainda no ano de 1922, o escritor modernista Oswald de Andrade escreveu o
romance Trilogia do Exílio. A partir de então, escreveu outras obras: Estrela
de Absinto, A Escada Vermelha, Primeiro Caderno do Aluno de Poesia,
etc.
No ano de 1924, Oswald lançou na Europa o movimento nativista
Pau-Brasil. Para dar continuidade a este movimento, ele fundou, em 1927, a
Revista de Antropologia com seu Manifesto Antropofágico. Com A Crise da Filosofia Messiânica, ele passou a ser livre Docente de Literatura
Brasileira na Universidade de São
Paulo.
Além dos livros escritos por ele, Oswald de Andrade foi o precursor de
perspectivas totalmente inexploradas pelo teatro brasileiro.
PRINCIPAIS OBRAS:
Romances
Os Condenados (1922), Memórias Sentimentais de João Miramar (1924), Estrela de Absinto (1927), Serafim Ponte Grande (1933), A Escada Vermelha (1934), Os Condenados (l941) - reunindo os livros de 1922,1927 e 1934, constituindo a Trilogia do Exílio, Marco Zero I - Revolução Melancólica (1943), Marco Zero II - Chão (1946).
Os Condenados (1922), Memórias Sentimentais de João Miramar (1924), Estrela de Absinto (1927), Serafim Ponte Grande (1933), A Escada Vermelha (1934), Os Condenados (l941) - reunindo os livros de 1922,1927 e 1934, constituindo a Trilogia do Exílio, Marco Zero I - Revolução Melancólica (1943), Marco Zero II - Chão (1946).
Poesia
Pau-Brasil (1925), Primeiro Caderno de Poesia do Aluno Oswald de Andrade (1927), Poesias Reunidas (1945).
Pau-Brasil (1925), Primeiro Caderno de Poesia do Aluno Oswald de Andrade (1927), Poesias Reunidas (1945).
Teatro
O Homem e o Cavalo (1943), Teatro (A Morta, O Rei da Vela), (1937).
O Homem e o Cavalo (1943), Teatro (A Morta, O Rei da Vela), (1937).
Ensaio
Ponta de Lança (1945?), A Arcádia e a Inconfidência (1945), A Crise da Filosofia Messiânica (1950), A Marcha das Utopias (1966).
Ponta de Lança (1945?), A Arcádia e a Inconfidência (1945), A Crise da Filosofia Messiânica (1950), A Marcha das Utopias (1966).
Memórias
Um Homem sem Profissão (1954).
Um Homem sem Profissão (1954).
Mário de Andrade
Mário de Andrade nasceu em São Paulo, no ano de 1893. Professor,
crítico, poeta, contista, romancista e músico, formou-se pelo Conservatório
Dramático e Musical de São Paulo, passando a lecionar neste mesmo local
posteriormente. Participou da Semana de Arte
Moderna de 1922, no Teatro Municipal de São
Paulo.
Durante sua trajetória, Mário de Andrade fundou a Sociedade de
Etnografia e Folclore e também passou por vários cargos públicos, entre estes, foi
diretor do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo.
Apesar de ter sido uma pessoa com inúmeras ocupações, este artista
modernista sempre tinha tempo para ajudar os escritores que ainda não eram
conhecidos.
Enquanto viveu, ele lutou pela arte com seu estilo de escrita puro e
verdadeiro. Certo de que a inteligência brasileira necessitava de atualização,
este escritor modernista nunca abandonou suas maiores virtudes: a consciência
artística e a dignidade intelectual.
Foram de sua autoria os versos de Paulicéia Desvairada, considerada o
marco inicial da poesia modernista no Brasil. Uma outra obra deste artista que
se destacou por sua contribuição ao movimento modernista foi o livro Macunaíma,
romance onde é mostrado um herói que tem as qualidades e defeitos de um
brasileiro comum.
Suas obras estão agrupadas em dezenove volumes com o título de Obras
Completas. As principais são:
Poesia
Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917), Paulicéia Desvairada (1922), Losango Cáqui (1926), Clã do Jabuti (1927), Remate de Males (1930), Poesias (1941), Lira Paulistana (1946), O Carro da Miséria (1946), Poesias Completas (1955).
Poesia
Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917), Paulicéia Desvairada (1922), Losango Cáqui (1926), Clã do Jabuti (1927), Remate de Males (1930), Poesias (1941), Lira Paulistana (1946), O Carro da Miséria (1946), Poesias Completas (1955).
Romance
Amar, Verbo Intransitivo (1927), Macunaíma (1928).
Amar, Verbo Intransitivo (1927), Macunaíma (1928).
Contos
Primeiro Andar (1926), Belasarte (1934), Contos Novos (1947).
Primeiro Andar (1926), Belasarte (1934), Contos Novos (1947).
Crônicas
Os filhos da Candinha (1943).
Os filhos da Candinha (1943).
Ensaios
A Escrava que não é Isaura (1925), O Aleijadinho de Álvares de Azevedo (1935), O Movimento Modernista (1942), O Baile das Quatro Artes (1943), O Empalhador de Passarinhos (1944), O Banquete (1978 -Editado por Jorge Coli).
A Escrava que não é Isaura (1925), O Aleijadinho de Álvares de Azevedo (1935), O Movimento Modernista (1942), O Baile das Quatro Artes (1943), O Empalhador de Passarinhos (1944), O Banquete (1978 -Editado por Jorge Coli).
Reconhecido por sua contribuição na criação de idéias inovadoras, Mário
de Andrade morreu em São Paulo no ano de 1945.
Menotti Del Picchia
Paulo Menotti Del Picchia, filho
dos italianos Luís Del Picchia e CorEna Del Corso Del Picchia, nasceu na
cidade de São Paulo a 20 de março de 1892.
Ainda menino mudou-se para ltapira/ SP, onde
fez o curso primário. O secundário foi feito em Campinas/SP e Pouso Alegre/ MG.
Nesta cidade, aos 16 anos, fundou e dirigiu “O Mandu”, um pequeno jornal do
ginásio local.
Formou-se pela Faculdade de Direito
de São Paulo em 1913, ano em que publicou seu livro de estréia. Em Itapira exerceu
a advocacia e publicou o jornal “0 Grito”.
Nesta mesma cidade escreveu e
publicou o poema “Juca Mulato”, obra que lhe deu notoriedade internacional.
Em 1922, com Mário e Oswald de
Andrade, liderou o Movimento Modernista Brasileiro, sendo um dos promotores da
Semana de Arte Moderna. Fundou e dirigiu revistas e jornais em São Paulo. Autor
de dezenas de livros dos mais variados gêneros, pertenceu às Academias
Paulista e Brasileira de Letras. Foi eleito “Intelectual do Ano”, em 1968. Em
1982foi proclamado “Príncipe dos Poetas Brasileiros”. Foi ainda pintor,
escultor e, como político, foi por três vezes Deputado Federal e duas Deputado
Estadual, sempre por São Paulo.O poeta morreu em São Paulo a 23 de agosto de
1988, com 96 anos.
Obras
:
Poemas do Vício e da Virtude (1913)
Juca Mulato (1917)
Moisés (1917)
Máscaras (1920)
Flama e Argila (1920)
O Pão de Moloch (1921)
O Homem e a Morte (1922)
Dente de Ouro (1923)
O Crime daquela Noite (1924)
Chuva de Pedra (1925)
O Amor de Dulcinéia (1926)
No País das Formigas (1939)
Salomé (1940)
Heitor Villa-Lobos
Juca Mulato (1917)
Moisés (1917)
Máscaras (1920)
Flama e Argila (1920)
O Pão de Moloch (1921)
O Homem e a Morte (1922)
Dente de Ouro (1923)
O Crime daquela Noite (1924)
Chuva de Pedra (1925)
O Amor de Dulcinéia (1926)
No País das Formigas (1939)
Salomé (1940)
Heitor Villa-Lobos
Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul
Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo
médico. No entanto, Raul
Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca Nacional e
músico amador, deu-lhe instrução
musical e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo. Aos
12 anos, órfão de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes; paralelamente,
interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo
escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de
todo o universo musical brasileiro. Em
1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de
Janeiro.
Em 1922 Villa-Lobos participa da Semana da Arte Moderna,
no Teatro Municipal de São Paulo.
No ano seguinte embarca para Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viaja
novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Carlos Guinle. Desta segunda viagem retorna em 1930,
quando realiza turnê por sessenta e seis cidades. Realiza também nesse ano a
" Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro. Seu casamento com Lucília termina na
década de 1930. Depois
de operar-se de câncer em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, uma ex-aluna, que depois de sua morte se encarrega
da divulgação de uma obra monumental. O impacto internacional dessa obra fez-se
sentir especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua
morte. Villa-Lobos nunca teve
filhos.
Faleceu em 17
de novembro de 1959.
Encontra-se sepultado no Cemitério São João Batista no Rio
de Janeiro.
Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu
Villa-Lobos na cidade do Rio de Janeiro.
Obras:
§ Uirapuru (1917)
§ Amazonas (1917)
§
n.º 06 (1926)
§
n.º 08 (1925)
§
n.º 09 (1929)
§
n.o 10 - Rasga o Coração
§
n.º 11 (1928)
§
n.º 12 (1929)
§
n.º 01 (1930) para 12 Violoncellos
§
n.º 08 (1944)
§ Erosão (1950)
§ Odisseia
de uma Raça (1953)
§ Gênesis (1954)
§ Emperor
Jones (1956)
§ Momoprecoce para
piano e orquestra (1929)
§ 5
concertos para piano e orquestra (1945, 1948, 1957, 1954, 1954)
§ 2
concertos para violoncelo e orquestra (1913, 1955)
§ Concerto
para Violino e Orquestra (1951)
§ Concerto
para Violão e pequena orquestra (1951)
§ Fantasia
para Violoncelo e Orquestra (1945)
§ Concerto
grosso (1958)
§ Danças
Características Africanas (1914)
§ Prole
do Bebê n.º 01 (1918)
§ Prole
do Bebê n.º 02 (1921)
§ Lenda
do Caboclo (1920)
§ Caixinha
de Música Quebrada
§ Rudepoema (1926)
§ Choros
n.º 05 (1926)
§ Cirandas (1929)
§ Saudades
das Selvas Brasileiras (1927)
§ Valsa
da dor (1930)
§ Ciclo
Brasileiro (1936)
|
§ 17
quartetos de cordas (1915–1957)
§ 3 trios
para piano, violino e violoncelo
§ Sexteto
Místico (1917)
§ Quarteto
Simbólico (1921)
§ Trio
para oboé, clarinete e fagote (1921)
§ Noneto (1923)
§ Quarteto
de sopros (1928)
§ Quinteto
em Forma de Choros (1928)
§ Bachianas
n.º 01 para
conjunto de violoncelos (1930)
§ Bachianas
n.º 06 para
flauta e fagote (1938)
§ Trio de
cordas (1945)
§ Duo
para violiono e viola (1946)
§ Assobio
a Jato (1950)
§ Fantasia
Concertante (1953)
§ Duo
para oboé e fagote (1957)
§ Quinteto
instrumental (1957)
§ Choros
n.º 01 (1924)
§ 12
Estudos (1924–1929)
§ 5
Prelúdios (1940)
§ Suite
Popular Brasileira (5 peças) (1908-1912 e 1923)
§ Canções
típicas brasileiras (1919)
§ Serestas
(1925)
§ Floresta
do Amazonas (1958)
§ Modinhas
e canções (1933–1942)
§ Poema
de Itabira (1942)
§ Vida
Pura,
oratório (1919)
§ Descobrimento
do Brasil, 4
suítes (1937)
§ Missa
de São Sebastião (1937)
§ Bendita
Sabedoria (1958)
§ Magnificat (1958)
§ Magdalena,
opereta (1947)
|
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